Falhas Bizantinas


O que são as falhas Bizantinas?

As falhas Bizantinas descrevem o desafio de atingir consenso sem uma autoridade central de confiança. No fundo, os economistas encaram este problema como um problema de teoria dos jogos. A questão é: Como podem os membros de um grupo concordar coletivamente sobre um assunto?

Por exemplo, imagine este cenário hipotético: Existe um exército a cercar o Império Bizantino. Estes soldados estão prontos para atacar, mas os generais devem primeiro decidir sobre um plano de ação comum. Se todos os generais atacarem ao mesmo tempo, a vitória está garantida. Mas se atacarem em momentos diferentes, então a batalha está perdida.

Estes generais não têm canais de comunicação seguros entre si; o inimigo poderia intercetar ou adulterar quaisquer mensagens. Então surge a questão: O que podem fazer para garantir que todos os generais ataquem ao mesmo tempo?

Este problema foi inicialmente conceptualizado pelo Instituto de Pesquisa da SRI International em 1982. De acordo com os investigadores, um sistema que consiga evitar falhas demonstra ser possível, mas com a condição de que pelo menos dois terços dos generais sejam leais.

As falhas Bizantinas é uma questão altamente relevante para as criptomoedas, pois são um sistema de computador distribuído sem autoridade central. Como os generais que tentam chegar a um consenso, estes computadores, também conhecidos como nós, têm a tarefa de alcançar consenso sobre as transações.

No caso de uma blockchain, o primeiro a propor uma solução para esta questão foi Bitcoin através do mecanismo de consenso Proof of Work (PoW). Outras formas de mecanismos de consenso incluem Proof of Stake (PoS), Proof of Burn (PoB), e Prova de Autoridade (PoA). Estes mecanismos são os componentes de uma rede Byzantine Fault Tolerant (BFT).

Principais tópicos

As falhas Bizantinas é um desafio que surge ao tentar manter a segurança e consenso numa rede distribuída.

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