O Ethereum é uma blockchain programável que permite aos desenvolvedores criar e lançar aplicações descentralizadas (dApps) e contratos inteligentes. A sua criptomoeda nativa é o Ether (ETH). Como plataforma Turing-completa, consegue executar códigos complexos e é atualmente a segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado, atrás do Bitcoin.
Breve histórico do Ethereum
O Ethereum foi inicialmente proposto num white paper de 2013 por Vitalik Buterin, que imaginou uma plataforma capaz de fazer mais do que apenas facilitar transações de moedas digitais. Após uma oferta inicial de moedas (ICO) bem-sucedida em 2014, a blockchain do Ethereum foi oficialmente lançada em 2015.
Um marco importante na história do Ethereum foi a "Merge", uma grande atualização em 2022. Esta transição alterou o mecanismo de consenso da rede, passando de Proof of Work (PoW), altamente consumidor de energia, para um modelo mais eficiente de Proof of Stake (PoS). Esta mudança melhorou a escalabilidade, segurança e sustentabilidade da rede.
Como funciona o Ethereum
O Ethereum introduziu o conceito de plataforma de contratos inteligentes. Trata-se de contratos autoexecutáveis, cujos termos do acordo estão diretamente escritos em linhas de código. Funcionam na blockchain, sendo transparentes, imutáveis e sem necessidade de terceiros para aplicar os termos. Os utilizadores pagam uma taxa de rede, chamada gas, em Ether, para executar estes contratos inteligentes e outras transações.
Adicionalmente, a blockchain do Ethereum pode hospedar outras criptomoedas, chamadas tokens, criadas segundo o padrão de compatibilidade ERC20.
Para que serve o Ethereum?
A moeda nativa do Ethereum, Ether (ETH), é usada para pagar taxas de transação na rede. No entanto, a utilidade da plataforma vai muito além de ser apenas uma moeda. Os desenvolvedores usam o Ethereum para criar e gerir aplicações descentralizadas (dApps) e emitir novos ativos criptográficos. A plataforma fomentou um vasto ecossistema de casos de uso, incluindo:
- Finanças Descentralizadas (DeFi): Aplicações financeiras como empréstimos, crédito e negociação sem intermediários.
- Tokens Não Fungíveis (NFTs): Ativos digitais únicos usados para arte, colecionáveis e gaming.
- Jogos Play-to-Earn: Jogos que permitem aos jogadores ganhar criptomoedas ou NFTs através do gameplay.
- Organizações Autónomas Descentralizadas (DAOs): Organizações geridas por código e governadas pelos detentores de tokens.
Saiba mais sobre a história do Ethereum, as suas principais características e tokenomics.