Usadas especificamente para apps, as parachains são blockchains individuais que utilizam a tecnologia Substrate, que possui funcionalidades Web3 e um framework para a criação de blockchains.
As parachains funcionam em paralelo umas com as outras nas redes Polkadot ou Kusama, visto que Kusama funciona como um campo de testes para a Polkadot. É por isso que Kusama é conhecida como a ‘rede canário’ para a Polkadot.
A rede Polkadot tem uma estrutura de ‘hub e spoke’ que coneta todas as parachains, permitindo aos programadores independentes de projetos criar novas redes com o mesmo framework da rede principal. As parachains estão ligadas à mainchain através de uma Relay Chain central o que permite que cada parachain funcione de forma independente usando a mesma infraestrutura sem afetar a totalidade da rede.
Embora cada parachain atue como sua própria entidade, ainda pode alavancar a segurança e escalabilidade da rede Polkadot e não precisa ter uma rede de nós, pois a mainchain a suporta. No entanto, as parachains têm ‘nós coletores’, que cuidam meticulosamente de manter os dados e o estado de cada parachain, escolhendo os melhores candidatos para os blocos que entram.
Como parte deste processo, parachains usam XCMP, um protocolo de passagem de mensagens cross-chain que permite mensagens entre parachains. As parachains conseguem definir as suas taxas de transação conforme o que considerarem adequado, dado funcionarem de forma independente da rede Polkadot.
